Dentre os espécimes da Flora brasileira, encontramos em nosso condomínio os seguintes exemplares.
Características da espécie: o abacateiro é uma frutífera da América Central, cultivada em todo país. É uma ávore que nunca perde todas as suas folhas, de 12-20m de altura. As flores são formadas em agosto-outubro. Os frutos amadurecem em janeiro-agosto e são consumidos in natura, na maioria das vezes com açúcar e limão, batidos com leite ou ainda em saladas.
Referências bibliográficas: Harri Lorenzi et al., Frutas Brasileiras e Exóticas Cultivadas (de consumo in natura), Instituto Plantarum. 2006
Características da espécie: é uma frutífera exótica, nativa na China e Japão e amplamente cultivada na região Sul e Sudeste do Brasil, principalmente para a produção de folhas para a criação do bicho da seda. Árvore caducifólia (perde suas folhas em determinada estação do ano), de 7-12m de altura. As inflorescências são formadas em julho-agosto. Os frutos possuem uma textura suculenta, de sabor acidulado e agradável, que amadurecem na primavera e podem ser consumidos in natura ou na forma de doces e geléias.
Referências bibliográficas: Harri Lorenzi et al., Frutas Brasileiras e Exóticas Cultivadas (de consumo in natura), Instituto Plantarum. 2006
Características da espécie: é uma das árvores mais marcantes da flora brasileira, com ocorrência no Sul do Brasil e em áreas de altitude do Sudeste, formando as "florestas de araucária". Sua altura varia de 20-50m, com tronco retilíneo de 90-180cm de diâmetro. Seu fruto "pinhão" é comestível e muito apreciado no sul do país. Muitas espécies da fauna consomem seus frutos; uma ave, a gralha azul, ao esconder os frutos no solo para posterior consumo, acaba involuntariamente plantando a espécie.
Graças a qualidade de sua madeira foi intensamente explorada durante o século XX. Hoje está listada como ameaçada de extinção.
Referências bibliográficas: Harri Lorenzi, Árvores Brasileiras vol. 1, Instituto Plantarum. 2002
Harri Lorenzi & Vinícius C. Souza, Botânica Sistemática 2ªed, Instituto Plantarum. 2008
Características da espécie: árvore de 5-10m, com tronco revestido de casca grossa. Possui folhas muito aromáticas e flores pequenas de cor esbranquiçada. Os frutos são globosos de cor vermelho brilhantes quando maduros. É uma das espécies mais procuradas pela avifauna. A madeira é utilizada para moirões, esteios, lenha e carvão. Ocorre de Pernambuco até Mata Grosso do Sul e Rio Grande do Sul, em várias formações vegetais.
Referências bibliográficas: Harri Lorenzi, Árvores Brasileiras vol. 1, Instituto Plantarum. 2002
Características da espécie: é uma frutífera originária da Indonésia e Malásia, introduzida no Brasil no início do século XIX, onde é amplamente cultivada em pomares domésticos. A caramboleira mede de 5-10m de altura. Suas flores são formadas principalmente no verão. Os frutos amadurecem geralmente no inverno, e possuem polpa suculenta de sabor variável de ácido a doce. Esses são consumidos in natura e na forma de sucos, doces e geléias.
Referências bibliográficas: Harri Lorenzi et al., Frutas Brasileiras e Exóticas Cultivadas (de consumo in natura), Instituto Plantarum. 2006
Características da espécie: árvore nativa do Brasil que pode atingir os 30 m de altura. As flores são brancas, com tons levemente esverdeados e ápice rosado. Os frutos são cápsulas em forma de pêra. As sementes são aladas, de coloração bege a castanho-avermelhada e apresentam dimensões de até 35mm de comprimento por 15mm de largura . A floração e a frutificação, que se iniciam entre dez e quinze anos após o plantio, ocorrem em períodos distintos nos Estados de São Paulo, Rio Grande do Sul, Paraná, Goiás, Minas Gerais, Bahia, Pará, Espírito Santo e Santa Catarina. Ocorre desde o Panamá e Costa Rica até à Argentina; no Brasil está presente na maioria dos estados, em solos profundos e úmidos, porém bem drenados.
Referências bibliográficas: Harri Lorenzi, Árvores Brasileiras vol. 1, Instituto Plantarum. 2002
Harri Lorenzi & Vinícius C. Souza, Botânica Sistemática 2ªed, Instituto Plantarum. 2008
Características da espécie: árvore nativa da ilha de Madagascar, no continente africano. Pode chegar aos 10m de altura. Embora esteja ameaçada de extinção no estado selvagem, é muito utilizada pelo seu valor ornamental. Sua copa tem um formato largo, seu crescimento é relativamente rápido. Suas flores chamam muito a atenção por suas cores vermelha-alaranjadas ou amarelas. A época de floração é outubro-dezembro. Seu fruto é do tipo vagem e é de tamanho avantajado
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Flamboyant
Características da espécie: Árvore de 20 a 30 m de altura característica e exclusiva da Mata Atlântica. Tronco retílineo com bifurcação apenas a grandes alturas, formando um coroa de folhas no ápice, casca lisa, acinzentada, com cicatrizes da queda das folhas, sendo que na planta jovem a casca é verde. Floresce a partir do final de agosto com a planta totalmente sem folhas, prolongando-se até meados de outubro. As flores são grandes, vistosas e amarelas. Possui fruto tipo legume de 10 a 15 cm de comprimento, com uma semente brilhante e muito dura.
Ocorre no Brasil, nos estados da Bahia até Santa Catarina, na floresta pluvial atlântica.
A madeira do guapuruvu é pouco resistente, mas presta-se à confecção de embarcações tipo canoas exatamente pela leveza e facilidade de entalhe. Suas sementes são usadas contra os efeitos lesivos de acidentes ofídicos.
Referências bibliográficas: Harri Lorenzi, Árvores Brasileiras vol. 1, Instituto Plantarum. 2002
Características da espécie: arbusto lenhoso e fibroso, com até 5m de altura, originário da Ásia tropical e do Havaí, onde é considerado a flor nacional e possui 5000 variedades. Espécie muito difundida em todo mundo pelas suas características ornamentais, possui muitas variedades e formas, com flores grandes ou pequenas, com pétalas lisas ou crespas. No Brasil é amplamente cultivado, sendo utilizado com sucesso na arborização urbana, além de enfeitar jardins, praças e servir de cerca-viva.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Hibiscus_rosa-sinensis
Referências bibliográficas: Harri Lorenzi & Vinícius C. Souza, Botânica Sistemática 2ªed, Instituto Plantarum. 2008
Características da espécie: árvore extremamente ornamental, principalmente quando em flor. Esta espécie é uma das mais cultivadas em praças e ruas de nossas cidades. Sua altura varia de 4-10m. Ocorre do Espírito Santo até Santa Catarina, na Floresta Atlântica. Floresce durante os meses de agosto-setembro, geralmente com a planta completamente sem folhagem. O frutos amadurecem a partir do final de setembro a meados de outubro. O Ipê é considerado, juntamente com o Pau-brasil, árvore símbolo do Brasil.
Referências bibliográficas: Harri Lorenzi, Árvores Brasileiras vol. 1, Instituto Plantarum. 2002
Características da espécie: árvore usada como ornamental, nativa do cerrado e pantanal brasileiros. É conhecida como planta do mel no Brasil e Argentina.
Características morfológicas: alcança de 7 a 16 metros de altura, com tronco medindo de 40 até 50 cm de diâmetro.
Dotado de copa alongada, possui um tronco ereto medindo de 40 a 50 cm de diâmetro, com casca suberosa e superficialmente fissurada.
Possui folhas compostas trifolioladas.
Referências bibliográficas: Lorenzi, Harri: Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas do Brasil, vol. 1. Instituto Plantarum, Nova Odessa, SP, 2002, 4a. edição. ISBN 85-86174-16-X
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ip%C3%AA-branco
O ipê-rosa é uma árvore brasileira. Há várias Tabebuias conhecidas como ipê-rosa:
De crescimento bem rápido em regiões livres de geadas (em dois anos ela atinge 3,5 metros), pode atingir até 35 m. A Tabebuia impetiginosa é originária da Bacia do Paraná, conhecida também por piúva. Floresce abundantemente de Junho a Agosto, e prefere climas mais quentes, porém num
Inverno seco e ameno, ela oferece também uma linda florada no começo da Primavera. Ideal para áreas isoladas, ou paisagismo de grandes avenidas, o Ipê Rosa prefere solos férteis e bem drenados. É largamente empregada no paisagismo em geral por apresentar belíssimas inflorescências de cor rosa. É uma espécie recomendada para recuperação de ecossistemas degradados, sendo considerada promissora para revegetação de áreas contaminadas com metais pesados.
Alguns autores consideram a Tabebuia avellanedae e a Tabebuia impetiginosa da mesma espécie.
Características: árvore Bignoniaceae nativa da América do Sul, distribuída bem entre o México e o Norte da Argentina, por conseguinte às regiões tropicais e subtropicais.
Suas flores duram de Maio a Agosto. As suas numerosas flores são recortadas e na forma de sino.
A sua madeira é preciosa. É uma espécie conspícua e famosa com uma história longa do uso humano, usada como medicamento, e é utilizada na medicina alternativa. O ipê contem potássio, cálcio, ferro, bário, estrôncio e iodo. Contem também um potente antibiótico. Possuindo vários nomes populares, ipê-comum, ipê-reto, ipê-rosa, ipê-roxo da mata, pau d'arco-roxo, etc. A madeira às vezes é comercializada como "pau-brasil".
Fonte: Tropicos.org. Missouri Botanical Garden. 25 Jul 2009
Características da espécie: trata-se da espécie de jabuticabeira mais cultivada em todo país, nativa da Mata Atlântica e muito cultivada desde os tempos coloniais. É uma árvore de 6-9m de altura, com tronco de cor pardo-escura uniforme. As flores ficam aglomeradas sobre o caule e ramos, formadas na primavera-verão. Frutos globosos em geral de casca fina, de polpa suculenta geralmente doce, com maturação em outubro-novembro.
A jabuticaba é utilizada para vários fins, tanto culinários, como medicinais. Entre estes é mencionada a decocção da casca, como remédio para a asma. Por sua semelhança à uva, muitos produtos, como o vinho, suco, geléia, licor e vinagre podem ser feitos com a jabuticaba.
Referências bibliográficas: Harri Lorenzi et al., Frutas Brasileiras e Exóticas Cultivadas (de consumo in natura), Instituto Plantarum. 2006
Características da espécie: árvore de 4-7m de altura bastante ornamental, podendo ser empregada com sucesso no paisagismo, principalmente na arborização de ruas estreitas e sob redes elétricas. Ocorre do Rio de Janeiro até o Rio Grande do Sul, na Mata Atlântica. Floresce durante os meses de agosto-setembro junto com surgimento das novas folhas. Os frutos amadurecem em fevereiro-março.
Referências bibliográficas: Harri Lorenzi, Árvores Brasileiras vol. 1, Instituto Plantarum. 2002
Características da espécie: árvore originária da América tropical, que pode chegar aos 8m de altura. Seu caule e ramos são robustos e apresentam uma seiva leitosa e tóxica se ingerida. As folhas são grandes, largas e brilhantes e caem no outono-inverno. A floração inicia-se no fim do inverno e permanece pela primavera, com a sucessiva formação de flores de diversas cores e nuances entre o branco, o amarelo, o rosa, o salmão e o vinho.
Fonte: http://www.jardineiro.net
Características da espécie: a mangueira é uma árvore exótica, originária da Índia e Burma, de onde foi trazida ao Brasil pelos portugueses no século XVI e hoje é amplamente cultivada em muitas regiões do país. É uma árvore frondosa de 8-18m de altura, podendo chegar a 40m quando não enxertada. As folhas são muito aromáticas. Suas flores são formadas no inverno. Os frutos amadurecem de novembro a fevereiro, podendo seu peso variar de 100g a mais de 1Kg; possuem polpa suculenta e variavelmente fibrosa, de sabor doce-acidulada.
Referências bibliográficas: Harri Lorenzi et al., Frutas Brasileiras e Exóticas Cultivadas (de consumo in natura), Instituto Plantarum. 2006
Características da espécie: árvore originária da Austrália e Tasmânia que chega a medir 10m de altura. A casca de seu tronco é macia e possui aspecto papiráceo, soltando-se em tiras. Suas flores são de cor branca ou amarelada. Cultivam-se principalmente na Austrália, onde são muito apreciadas pelas suas propriedades. Da árvore-do-chá extrai-se um óleo muito aromático e anti-séptico, que se comercializa de diferentes formas, sobretudo como loção para primeiras curas. O óleo Melaleuca alternifolia é muito eficaz como agente antibacteriano e antifúngico e como estimulador das defesas do organismo. As suas aplicação são tão variadas que tanto se usa para eliminar verrugas como em casos de candidíase vaginal. As propriedades do óleo Malaleuca leucadrendron são similares, mas é mais estimulante do que o do Melaleuca alternifolia e tem um aroma canforado, pelo que se costuma utilizar como vermífugo e analgésico, para aliviar espasmos, doenças respiratórias é especialmente útil em casos de dores de dentes. Embora os aborígenes australianos o utilizassem desde tempos remotos, oficialmente só foi registado na década de 1920, quanto as análises efetuadas revelam enorme eficácia deste óleo. Durante a Segunda Guerra Mundial, os soldados australianos usavam-no como desinfetante.
Fonte: http://www.arbolesornamentales.com/Melaleucaericifolia.htm
Características da espécie: erva nativa do Brasil, em geral suculenta, de 15 a 20cm de altura, com florescimento muito vistoso ocorrendo no verão. Possui folhas cilíndricas. Pela manhã, na presença do sol forte, suas flores se abrem, sendo elas de cor branca, amarela ou roxa
Referências bibliográficas: Harri Lorenzi & Hermes Moreira de Souza, Plantas Ornamentais no Brasil - Arbustivas, Herbáceas e Trepadeiras 4ªed. 2008
Harri Lorenzi & Vinícius C. Souza, Botânica Sistemática 2ªed, Instituto Plantarum. 2008
Características da espécies: árvore brasileira caducifólia (perde suas folhas em determinada estação do ano), de desenvolvimento lento, de madeira dura que chega a atingir comprimentos de 20-30m de altura, com o tronco ereto o que lhe confere a categoria de madeira de corte. As flores são esbranquiçadas ou esverdeadas. Ocorre nos estados da Bahia, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Paraná e Rondônia. Seu bioma de origem é a Mata Atlântica. A super-exploração econômica levou a peroba-rosa ao estado de perigo de extinção.
Referências bibliográficas: Harri Lorenzi, Árvores Brasileiras vol. 1, Instituto Plantarum. 2002
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